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Evolução e morte de uma estrela

     Até o momento você conheceu o nascimento e o início da evolução de uma estrela na sequência principal. A partir de agora os processos físico-químicos no interior de uma estrela irão determinar a sua evolução e como será a sua morte.

     Como já mencionamos, o surgimento de novos elementos se dá no processo chamado nucleossíntese. A figura 6, a seguir, relaciona as massas das estrelas com os elementos que elas podem formar, e como ela em teoria terminará sua vida. Lembramos que os fatores externos não estão sendo considerados, como por exemplo o colapso de estrelas vizinhas que podem interferir nos processos.

 

Figura 6: Tabela que relaciona a massa de uma estrela com a formação de elementos químicos e seu estágio final.

Fonte: Disponível em: <http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/escola.htm>. Acesso em 24 de abril de 2017.

   

      Essas relações das massas, permitirão compreender como as estrelas evoluem. Na figura a seguir são apresentadas as sequências de evolução das estrelas e suas possíveis mortes.

Figura 7: Esquema de evolução estelar para estrelas com massas menores que 10 e maiores que 25 massas solares.

Fonte: Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~fatima/figuras/EVOLEST.jpg>. Acesso em 24 de abril de 2017.

     A figura 7 restringe algumas possíveis evoluções de estrelas, já que muitas estrelas semelhantes podem ter sua morte de forma diferente. Para um compreensão mais exata precisaríamos de um modelo mais ideal e relacionar fenômenos externos. Mas para este estudo esta compreensão já é de grande ajuda.

    Com estes diagrama  de evolução e a tabela de produção dos elementos é possível compreender um pouco o trabalho dos astrofísicos. Hoje com o desenvolvimento de novas tecnologias e as novas informações vindas de sondas espaciais enviadas para além de nosso sistema solar, podemos ter dados mais precisos sobre as estrelas.

     Até o presente momento vínhamos falando sobre a vida e evolução das estrelas. Como já foi destacado, a evolução e morte da estrela está totalmente relacionada com a massa com que ela foi formada. Para finalizar vamos adentrar em mais um questionamento que não apareceu até o momento. Se as estrelas passam por todos estes processos, ou seja, elas nascem, se desenvolvem e morrem, isto deve levar um determinado tempo não acha?

     Atualmente com o avanço dos estudos de astronomia e astrofísica já é possível em teoria avaliar o tempo de vida de uma estrela. Como já mencionamos, algumas luzes que observamos no céu podem ser de estrelas que já morreram. Mas quais fatores influenciam na “idade” de uma estrela? Será que elas vivem sempre uma mesma quantidade de tempo?

    A relação do tempo de vida de uma estrela estará neste estudo como conhecimento complementar,  mas vale a pena dar uma olhada! Segue abaixo...

O tempo de vida de uma estrela    

     De uma forma bem breve, têm-se que a duração de uma estrela depende da razão entre a energia disponível e a taxa com que ela é gasta, razão que é proporcional ao cubo da massa. Assim temos que quanto mais massiva a estrela, mais rapidamente ela gasta sua energia, e menos tempo ela dura. A parte mais longa da vida de uma estrela é quando ela está na sequência principal gerando energia através de fusões termonucleares.

     Nas transformações de elementos que uma estrela realiza, existe uma diferença de massa  entre a que entrou nas reações e as massas que saíram. A massa que entra na reação é maior que a massa saiu, assim essa massa “desaparecida” é explicada pela transformação de massa em energia pela equação de Einstein, já mencionada anteriormente. Têm-se que apenas 0,7 % da massa que entra na reação é transformada em energia, que parte dela é liberada na forma de calor e luz, o que nos mostra que o tempo de vida de uma estrela é bem grande.

     A medição do tempo de uma estrela está dividido em seus processos de evolução. Temos o Tempo Nuclear, Tempo Térmico e Tempo Dinâmico. Um compreensão melhor exige assim um aprofundamento das leituras.

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