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Na próxima página estudaremos como funciona o Efeito fotoelétrico.

Vamos lá!

Young e Maxwell

Foi o experimento da dupla fenda de Thomas Young (1803), representado pela figura 05, que demonstrou o comportamento ondulatório da luz através da interferência com resultados experimentais sólidos.  Nesta experiência foram utilizados 3 anteparos, o primeiro era composto por um orifício (furo), o segundo por dois orifícios, estes dois primeiros colocados lado a lado, e no terceiro e último eram projetadas as manchas causadas pela interferência das ondas resultantes da segunda difração.

Quando estes orifícios foram substituídos por fendas muito estreitas,  as manchas projetadas no terceiro anteparo tornaram-se franjas, com regiões mais bem iluminadas e mal iluminadas. A luz que atinge a fenda se espalha, sofrendo difração.

 

Com o experimento, Young visualizou uma imagem de interferência construtiva, franjas brilhantes, e interferências destrutivas, franjas escuras. Assim, interpretou que as ondas luminosas podem combinar-se ou anular-se de forma destrutiva ou construtiva, não podendo ser explicado pelo modelo corpuscular, pois a matéria não pode ser anulada.

Foi James C. Maxwell, em meados de 1873, enquanto estudava a propagação das ondas, que consolidou a teoria ondulatória da luz, com seu trabalho sobre ondas eletromagnéticas, estabelecendo que a luz era uma onda eletromagnética. Ele definiu que as ondas se propagariam com velocidades muito próximas a velocidade da luz. Desenvolveu assim, as equações fundamentais para o eletromagnetismo, as equações de Maxwell.

 

 

Como vocês viram, os estudos sobre a natureza ondulatória da luz evoluíram muito ao longos dos anos. Mas apesar de contribuir com os estudos para a natureza da luz, o fenômeno agora conhecido como Efeito Fotoelétrico, não pode ser explicado pela teoria ondulatória.

Figura 05: Reprodução do experimento de Young. Fonte:http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/experienciadeyoung.php

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