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FISSÃO NUCLEAR:

Funcionamento de um reator nuclear

O objetivo deste módulo é explicar o funcionamento de um reator nuclear. Mas para isso precisamos entender alguns conceitos que nos levarão ao fantástico mundo dos núcleos Atômicos!  Vamos!?!

Pelo mundo existem diversos reatores nucleares em funcionamento, gerando energia. Porém, essa não é a única aplicação possível da Física Nuclear. Outras áreas como a Medicina e a indústria também influenciam e podem se beneficiar desse campo de estudo.

Na Medicina, vários radiofármacos são utilizados tanto para diagnosticar como para tratar diversas doenças. 

O Arquivo abaixo trás mais informações sobre a física Nuclear e algumas contextualizações.
Já no campo da indústria, as técnicas nucleares ajudam a melhorar a qualidade nos mais diversos processos. Exemplo disso, é a utilização de radiação gama na esterilização de alimentos, para matar micro organismos.

Na produção de energia são utilizados Reatores Nucleares. Porém, no decorrer dos anos aconteceram alguns acidentes que causaram efeitos irreversíveis na região onde ocorreram, danificando e afetando tanto o ambiente como a saúde das pessoas que residiam nesses locais.

Um exemplo de acidente nuclear é o ocorrido do dia 26 de Abril de 1986. Aconteceu, em Chernobyl, um dos maiores acidentes nucleares da história da humanidade, que tem danos ao ambiente sentidos ainda hoje.

No acidente de Chernobyl, ocorreu a explosão de um reator nuclear, o qual liberou uma imensa cortina de fumaça com elementos radioativos, que se espalharam por grande parte da Europa. Chernobyl fica na Ucrânia, em um local que era parte da antiga União Soviética. Por esse motivo, o governo soviético tentou manter o ocorrido em sigilo, mas os efeitos da radiação, como a fumaça tóxica liberada após a explosão do reator, foram sentidos em outros países. Diante disso, as nações afetadas se juntaram para ajudar a combater os efeitos causados pelos elementos radioativos liberados.

O acidente de Chernobyl causou a morte de milhares de pessoas devido aos dejetos radioativos deixados no ambiente, que causavam, na maioria das vezes, mutações genéticas (como as da imagem). Os danos ainda são sofridos pelas atuais gerações.

Outro acidente nuclear significativo ocorreu no  Japão, na cidade de Fukushima. Nesse caso, o culpado foi um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido de um tsunami, que aconteceu no dia 11 de março de 2011.

No caso de Fukushima, após o terremoto, os reatores se desligaram, porém a reação nuclear permaneceu acontecendo por um tempo, até a resfriação dos reatores. Os técnicos tentaram usar água do mar para resfriar os reatores, porém não foi o suficiente, visto que logo em seguida, o ambiente foi atingido por um Tsunami, o que acabou danificando um reator gerando explosões. 

Os dois desastres citados acima aconteceram em usinas nucleares, mais especificamente nos reatores. Você já parou para pensar como é o funcionamento de um desses reatores nucleares?

Neste módulo buscaremos explicar como funciona um reator nuclear, mas para isso é preciso entender alguns conceitos que nos levarão ao fantástico mundo dos núcleos dos átomos!  Vamos!?!

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